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Colaboração ou Competição?

Nunca se falou tanto em colaboração quanto neste momento de quarentena. Tenho lido muitos artigos e visto muitos especialistas e o senso comum, falando sobre esta atitude no trabalho e entre empresas, clientes, fornecedores e na sociedade de forma geral. Em contrapartida, até pouco tempo atrás (diria que para algumas empresas até o início da quarentena) as organizações precisavam ser cada vez mais competitivas para sobreviverem a concorrência e a um mercado em constantes mudanças.

Sob a justificativa da globalização, a competitividade cresceu entre as organizações e durante muito tempo foi a palavra de ordem. Para o senso comum, competição pode ser definida como um processo de interação social entre indivíduos que disputam algo, no caso das empresas, o cliente, o market share, os talentos, dentre outros. Onde o concorrente é um inimigo e o modelo de atuação é a rivalidade. Por outro lado, colaboração é um processo de interação social, onde os objetivos são comuns, as ações são compartilhadas, existem habilidades e características complementares para construções coletivas e os benefícios impactam todos os envolvidos. Onde contribuindo para o desempenho do outro, estamos enriquecendo o processo como um todo.

E agora, o mundo deixou de ser competitivo para tornar-se colaborativo? Como entender que empresas que buscam ser mais competitivas assumam atitudes colaborativas? Colaboração e competição são atitudes que podem coexistir no mundo corporativo? Qual o valor que atitudes colaborativas nas empresas trazem para as suas marcas?

Empresas que possuem uma cultura colaborativa incentivam a criatividade e o surgimento de ideias inovadoras e inovação é uma das características necessárias para empresas que querem se tornar mais competitivas. Atitudes colaborativas influenciam no engajamento que influenciam na performance, que influenciam no resultado e que por sua vez influenciam na competitividade da empresa.

De certo, iniciativas colaborativas devem ser consideradas vantagens competitivas, quando envolvem o cliente, fornecedores, parceiros e, é claro, o time que trabalha na empresa.

Empresas são formadas por pessoas que de acordo com seus valores, crenças, experiências prévias e ambiente em que estão inseridas assumem atitudes colaborativas ou competitivas. Por isso é tão importante a construção de uma cultura forte e capaz de influenciar as atitudes de seus colaboradores. E para estimular uma cultura corporativa forte não posso deixar de sinalizar o papel fundamental da liderança (mas este é assunto para uma outra reflexão…).

Quanto mais colaborativa uma empresa for mais competitiva se tornará!

 

Escrito por Daniela Boiteux.

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